6 de junho de 2018

Pipa

Segunda feira deixei o apartamento ao meio dia e meia e fui directo à loja de computadores. Estavam de volta dele e almocei por perto enquanto lhe tentavam devolver vida. Pediram-me para regressar no dia seguinte. Já tendo deixado o apartamento instalei-me num excelente Hostel, explorado por um alemão.
Deixei Fortaleza no dia seguinte, depois de constatar que não tinham conseguido reparar o computador.
Continuei para Sul, a viajar junto à costa sempre que possível, e passei em Touros, onde dizem que Pedro Alvares Cabral aportou pela primeira vez. Na entrada da vila uma rudimentar estátua em forma de vela com os dizeres: “aqui nasceu o Brasil”.
Da parte da tarde foi chovendo cada vez mais e, quando cheguei a Natal, pelas cinco da tarde, a chuva era torrencial e a cidade estava alagada. As ruas transformavam-se em rios e as tampas dos esgotos saltavam, tornando-se perigosas armadilhas submersas. O que vale é que a temperatura, mesmo com chuva, nunca baixa dos 25º, o que leva muitos dos locais a optarem por circular nas pequenas 125 em tronco nu ou descalços, para não molharem camisas e sapatos.
Instalei-me no primeiro Hotel que encontrei e, sem que a chuva parasse, acabei por jantar por lá uma canja de galinha.
Não gosto de ficar em cidades grandes e arranquei de manhã, novamente junto à costa. Passei por uma ou outra aldeia de pescadores até chegar a Pipa, uma vila turística de pequenas ruas empedradas, com restaurantes e bares atractivos e excelentes praias, separadas por arribas rochosas.
A manhã tinha continuado a ser passada debaixo de chuva e, quando parei para almoçar num dos pequenos restaurantes de Pipa, decidi ficar por ali. Do outro lado da rua havia uma loja de Internet e dei lá um salto a reservar estadia através do Booking.
Fui parar a um fabuloso Hostel no meio da floresta, que tinha um ambiente extraordinário.
Alguns dos clientes eram empregados, de várias nacionalidades, e o dono um surfista que dava aulas de yoga aos clientes. Muito cool, criava um ambiente de relax e amizade entre todos, que funcionava de forma extraordinária. Franceses e Argentinos cozinhavam excelentes jantares para todos e, à noite, fazíamos divertidos jogos em grupo.

De manhã o Rafa dava a sua aula de Yoga e a Vivian, uma brasileira de descendência japonesa, fazia massagens, curando-me as dores de costas.


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