Quando saímos de
Chiang Mai a minha ideia era continuar a volta Á Tailândia, agora descendo pelo
lado oriental, perto da fronteira com o Laos. Assim, nessa manhã olhei para o
mapa e decidi ir visitar um parque natural que ficava junto a um enorme lago, a
uns 200 Km de ali, para oriente.
Tiramos umas
fotografias à paisagem deslumbrante e tratamos de ir procurar um sítio onde
dormir visto não trazermos equipamento de campismo.
50 Km à frente,
contornando as margens do lago, encontramos um pequeno “resort” com “bangalows”
no meio do mato, onde ficamos como únicos hospedes. São sítios que não são
visitados por estrangeiros por ficarem fora das rotas dos autocarros turísticos
onde ninguém fala Inglês.
Como o “resort” não
tinha restaurante perguntamos onde poderíamos jantar e indicaram-nos uma
pequena aldeia de pescadores junto ao lago.
O homem tatuado explicou
que pretendíamos comer qualquer coisa e o dono sugeriu um arroz de legumes que
aceitámos. Enquanto ele cozinhava o arroz o nosso amigo tratou de se servir
também ele de um copo de whisky e divertidíssimo por ali ficou a dançar e a
cantar ao som do Karaoke. Às tantas perguntaram-nos se não queríamos cantar e
tanto eu como a Maria ensaiámos músicas escolhidas de um enorme catálogo
multilinguístico.
Passámos uma
noite muito divertida a cantar e a beber com aqueles pescadores.
Na manhã seguinte
voltámos lá, para ver o local à luz do dia e os nossos homens estavam radiantes
por terem acabado de pescar uma espécie de pargo gigante, com cerca de 60 Kg.
Preparavam-se para o transportar numa “pick-up” para o venderem na cidade mais
próxima, pois na aldeia não tinham gente para comer tamanho animal.





