Quando saíamos de
manhã do Hotel em Bangkok, para visitarmos uma infernal feira onde a Maria
queria fazer umas compras antes de partir, ela pediu ao guarda do Hotel para
nos tirar uma fotografia juntos na moto e, ao recolher a máquina, esticou-se
para a esquerda, desequilibrou a moto, e eu: “cuidado, Maria, cuidado, cuidado”…
catrapum, fomos os dois parar ao chão. Nenhum de nós ficou com uma perna lá de
baixo mas, como sempre são mais de 300Kg de moto, a força sobre o volante
deixou a direção fora do lugar. Nada que umas pancadas secas num dos lados não
voltassem a colocá-la no sítio. Mas para levantar a moto com as malas tivemos
que ser os três a fazer força.
Lá arrancámos
para Chatuchak Market a vinte e tal
quilómetros de onde estávamos, o que no transito de Bangkok equivale e uma boa
hora de caminho, a “furar” bastante.
Passámos ali uma
grande parte do dia e por acaso gostei porque vi peças de mobiliário e
decoração lindas e ainda comprei dois relógios de pulso antigos, para
provavelmente os vender em Portugal.
Saídos da feira
passamos em casa de um casal onde tinha deixado algumas coisas da Maria e
minhas, visitamos um centro comercial para comprar as botas All Stars com que a
minha filha sonhava, e fomos beber um copo, ao final da tarde, ao Sky Bar, um
sítio fenomenal no 64º andar da State Tower, com vista fabulosa sobre a cidade.
Cá em baixo uma menina bem vestida seleciona os clientes, não deixando subir
uma turista que vinha de sandálias e jeans assim como outros miúdos de quem ela
não gostou das roupas ou sapatos. A
rapariga ainda apontou para a Maria, que também estava de sandálias, mas a
recepcionista não ligou às suas reivindicações.
O Sky bar tem uma
cúpula majestosa em alvenaria e vidro, onde entra o elevador, e à saída da qual
existe um patamar com um quarteto a tocar música clássica para uma plateia que
está em baixo de uma imponente escadaria a jantar ao ar livre ou a beber u copo
no bar adjacente. Simplesmente fabuloso. Visita imprescindível em Bangkok.
Jantámos depois
num restaurante daquela parte central da cidade, servidos por um dos muitos
travestis que povoam este país e que são muitas vezes empregado(a)s de bares,
restaurantes ou Hoteis e fui levar a Maria ao aeroporto, mais uma vez num trajeto
de pouco mais de vinte quilómetros feito numa hora. De carro demoraria perto do
dobro, certamente.
Vou ter saudades
da miúda. Foi uma excelente companhia.
Que pai galo!
ResponderEliminarE que boa companhia a Maria deve ter sido...
Bjs
Ana
Foi, foi optimo. Beijinhos
ResponderEliminar