Delhi 3

A visita seguiu
depois pelo túmulo de Humayun, antecessor do famoso Taj Mahal de Agra, que
espero visitar logo que a moto esteja operacional. Depois passei pelo enorme
templo Bahá que, ao representar uma flor de Lotus pretende ser um apelo à paz
no mundo através de um elogio a todas as religiões.
Estava tranquilo
a circular pelos jardins à volta desta enorme flor de betão forrado a mármore
quando dois miúdos dos seus vinte anos, certamente por me terem confundido com
alguém famoso, vieram pedir-me para tirarem, um de cada vez, uma fotografia ao
meu lado. Outros viram e juntaram-se para tirarem também eles fotografias
comigo e por mais que lhes explicasse que era um simples turista não ligavam
nenhuma. Foram 10 minutos hilariantes que acabaram com a minha fuga.
Depois de dar uma
volta a pé pelas ruas apanhei um “rickshaw” de pedal até um restaurante que me
tinham recomendado. Num trajeto de 15 minutos, que incluiu circularmos na faixa
contrária, o condutor pedir-me para saltar fora para poder passar por cima do
separador central, razias e toques de frente e por trás houve de tudo. Ao
terceiro susto deixei de avisar o homem e optei por fechar os olhos até
ultrapassarmos o problema.
Regressei com um
“rickshawer” mais consciente a caminho da estação de metro para voltar a casa.
Curioso foi constatar que também aqui, à semelhança de Teerão, o metro tem uma
carruagem reservada para mulheres.
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