No dia seguinte tinha marcado um passeio de barco com o equipamento de
“snorkeling” para irmos nadar com as Mantas, num canal entre duas ilhas onde
elas passam quando a maré começa a vazar.
Felizmente enganaram-se a fazer a reserva e já não tinha lugar no pequeno
barco a motor. Fui queixar-me ao gerente e ele disse que mandaria um barco só
para mim da parte da tarde. Os que foram da parte da manhã apanharam a maré a
encher e não viram manta nenhuma enquanto que eu e duas holandesas que entretanto
pediram para também vir assistimos a um espetáculo extraordinário. Uma das
mantas, com dois metros de largura, passou tão perto que lhe podia ter tocado e
a seguir saiu fora de água, deu uma cambalhota para trás e voou quase caindo em cima
de mim. Estava a filmar com a Go-Pro e, mesmo não tendo ficado uma obra de
arte, as holandesas, que fazem filmes sobre natureza por todo o mundo, adoraram
e pediram-me uma cópia.
Na volta para o “resort”, um trajeto de pouco mais de uma hora, os locais
que traziam o barco decidiram lançar duas linhas em canas de pesca e, quando
menos esperávamos, a Kika pescou um atum de uns 50 cm.
Passados três dias fantásticos naquele “resort” decidi mudar para o “Blue
Laggon Beach resort” numa ilha a cerca de três horas de distancia, no rápido
catamaran que transporta os clientes entre os vários “resorts” das ilhas.
Este fica junto ao local onde filmaram o “Blue Lagoon”, o sucesso de 1980,
com a Brook Shields.
A baía forma uma espécie de lagoa e é o mesmo género do outro em que estive
mas com uma praia mais estreita.
Cheguei pela uma da tarde e, depois de almoçar no restaurantes em madeira,
sem paredes, em cima da praia, passei o resto do dia a ler deitado numa das
cadeiras da praia sobre esta baía de águas calmas e transparentes. O dia seguinte
era dia nacional das Ilhas Fiji. Pelas dez da manhã um militar, ou o que me
pareceu mais ser um empregado vestido de militar, veio hastear a bandeira
colocada junto à piscina e depois tivemos jogos o resto do dia. Fiz parte da
equipa Europa com mais um alemão, um casal de suecos em lua de mel e outras
duas suecas. Uma das provas era uma estafeta em natação com metade da equipa
colocada numa jangada a cerca de cem metros da praia. Arranquei
rapidíssimo mas cheguei à jangada
esgotado, com os três adversários a passarem por mim nos últimos 30 metros. Brilhei
na estafeta de canoagem, onde fui o mais rápido.
A competição incluiu ainda corridas de jangadas artesanais e outra com
sacos nos pés, como fazíamos em miúdos.
Um dia animado, para variar.
A espera é chata, mas com tanta boa vida vai ser difícil sair do bem bom.
ResponderEliminarBoa viagem. Ana
É verdade, Ana. As Fiji foi o máximo.
EliminarJá tinha sentido a sua falta por aqui
Beijinhos
Acredito, mas eu espreitei o blog por acaso, feeling! Nem fazia ideia que estava de volta à emoção!
EliminarAgora já sei e sigo sim, com os comentários do costume.
Beijinhos
Ana