
No dia seguinte à minha chegada fui dar uma volta por este centro histórico. Passeei pelas ruas, visitei a fantástica Igreja de S. Francisco e passei quase duas horas no sensacional Museu do Carnaval, acabado de inaugurar e que expõe não só muitos filmes sobre a história do Carnaval na Bahia, que dizem ser onde nasceram aqueles festejos, como máscaras e fatos extraordinários. No final propõem-nos acompanhar em batuques músicas típicas, uma espécie de Karaoke instrumental. Divertido.

Quando, no dia seguinte, me preparava para arrancar a caminho da Chapada Diamantina, 400 Km para o interior, a moto simplesmente não ligou. Pensei que fosse da chuva que teria isolado a ignição e fui pedir um secador de cabelo emprestado a uma vizinha que conhecera no dia anterior, mas o tratamento não surtiu efeito e como electricidade não é a minha especialidade não me restou senão chamar um mecânico que percebesse do assunto. Quando ainda estava a verificar fusíveis e bateria um vizinho motard veio ver o que se passava e ofereceu-se para ligar a um mecânico que disse ser muito competente. Fomos buscá-lo no carro dele e passada meia hora estávamos os três de volta da moto, debaixo de chuva, com um plástico sobre nós e a moto, a proteger-nos.

Na manhã seguinte parti finalmente a caminho da Chapada Diamantina, com gasolina na moto suficiente para percorrer cerca de 200 Km, na esperança de encontrar algum posto ainda com gasolina, numa altura em que a maioria já não tinha gota, devido à greve dos camionistas, provocada pelo preço do combustível.
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