Estavam a carregar os barcos nos sofisticados atrelados e fiquei a admirar
aquelas peças de arte.
Depois rodei junto à costa para escolher o parque de campismo, de entre a
meia dúzia que havia num espaço de uns 10 Km.
Fui parar ao lado de um casal de velhos que ali tinha ido passar o fim de
semana, cada um na sua moto. A dela uma Honda 750 e a dele uma Yamaha, destas a
imitarem as Harley. Ele, barrigudo, em tronco nu e com um enorme bigode, tal
como a moto, também parecia uma réplica de um condutor de Harley. Os dois muito
simpáticos.
No acampamento reservei um passeio a Fraser Island que se vê do continente
e é a maior ilha em areia do mundo, com 120 Km de comprimento.
Já na ilha visitámos primeiro o lago McKenzie, rodeado de uma faixa de
areia de praia muito fininha e com uma água tão transparente que parece
estarmos numa piscina. Tomámos uns banhos e depois seguimos para a praia
propriamente dita parando antes no que penso ser o único Hotel da ilha, para
almoçar.
A parte oriental da praia é larga e tem muitas dezenas de quilómetros.
Jipes e autocarros podem rolar na areia de maneira que entrámos com o autocarro
4x4 pela areia, com uns trinta passageiros a bordo e rodámos durante uns bons
40 Km pelo areal. Parámos junto aos destroços de um barco do início do século
XX e depois numa zona onde desagua um rio, de águas transparentes e límpidas.
No mar da ilha não é possível tomar banho pois como há muito peixe na zona
também há tubarões.
Parámos então junto a este rio onde estavam não só uma boa dezena de jipes
mas também três avionetas que iam levantando e aterrando na praia com turistas
a bordo.
Foi um dia realmente fora do comum.
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