26 de dezembro de 2017

Santiago - Chile


Santiago é uma cidade fantástica, moderna. Se não estivesse encaixada entre montanhas de deserto, onde se faz ski no inverno, dir-se-ia uma cidade europeia, com muitos espaços verdes.
Depois de reparar o furo da moto fui almoçar com os simpáticos embaixadores portugueses e da parte da tarde fiz turismo pela cidade. Comecei por subir ao ultimo andar do prédio mais alto da América Latina, a Gran Torre Santiago, no Costanera Center, com 300 metros de altura. De ali vemos toda a cidade e as montanhas que a ladeiam. Depois passei na igreja de S. Francisco e visitei o museu Colonial. De seguida desci a pé até a “La Moneda”, a casa da moeda onde, por baixo, têm uma interessante exposição, que calculo itinerante, sobre Roma antiga, com estátuas e ouras peças, para além de textos com os eventos que marcaram a história do Império. Muito interessante.
Ao final da tarde regressei a casa da família onde estava hospedado que já me tinha oferecido de jantar no dia em que cheguei e me voltou a dar de almoço no dia seguinte, antes de partir. Da parte da manhã tinha decidido mudar as velas à moto para ver se seria esse o problema mas acabei por descobrir o “gato” quando abri o filtro de ar, por descargo de consciência e constatei que, embora o tivesse substituído antes de sair de Bogotá, estava sujíssimo, resultado dos muitos quilómetros que tinha feito ultimamente fora de estrada, incluindo a travessia do deserto entre a Bolívia e o Chile. Sem outro para substituir tive que o sacudir e voltar a montar.
Outra peça que não estava à espera de ter que voltar a substituir foram as pastilhas de travão da frente mas, há uns dias reparei que estavam no fim e pedi que me mandassem um jogo de Portugal aqui para Santiago. O problema é que a alfândega Chilena bloqueia tudo o que venha de fora, exigindo facturas de valores mais elevados para cobrarem impostos sobre esses valores. O embaixador disse-me que dificilmente conseguiria retirar a encomenda com as pastilhas da alfândega mas prontificou-se a mandar-lhes uma carta nesse sentido.
Assim, antes de deixar Santiago fui até à alfândega do aeroporto e depois de explicar a minha situação, com a ajuda da carta da embaixada, lá me deixaram levantar as pastilhas de travão.

2 comentários:

  1. De tempos a tempos venho aqui pôr a leitura em dia e embora eu nunca tenha andado de moto (viajo de BTT) é um gosto "viajar" contigo.
    Desejo um Bom Ano de 2018 cheio de km e saúde para os percorrer.
    Abraço
    P.S. Já era tempo de ser inventado um sistema com um macaco hidráulico para levantar a moto.

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    1. Obrigado, Jorge. Um sistema desses seria sempre pesado o que tinha mais inconvenientes que vantagens. O remédio é mesmo passar a ir ao ginásio. Abraço

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