2 de janeiro de 2016

Sydney


Entrei na cidade por volta das seis da tarde e fui ter a um pub onde tinha ficado de me encontrar com amigos para jantar.
Depois do animado jantar fui à procura de Hotel. Entrei em mais de meia dúzia e estavam esgotados, por se tratar da época alta de verão. Até que, finalmente, acabei por encontrar onde ficar num destes Hostel dos miúdos. Arranjaram-me um pequeno quarto individual mas como é Sydney, e perto da Bondi Beach, paguei o equivalente a 80 euros pela noite.
Diverte-me falar com estes miúdos que andam a viajar de mochila às costas.
Na sala de estar/jantar estava um animado grupo, dois deles em tronco nu, o que me chocou um pouco.
No dia seguinte constatei que estava velho quando o próprio diretor do Hostel, um tipo dos seus trinta e poucos anos, se passeava pelo estabelecimento de chinelos, calções e tronco nu, com o ar de quem estava a cumprir a sua missão de fato e gravata.
Ao pequeno almoço todos usamos a cozinha e é uma bagunça animada. Uma francesa mostrava-me, entusiasmada, o peixe que tinha acabado de comprar e que faria para o almoço. “Eu sou uma chef”, dizia orgulhosa. “Estou a ver se arranjo emprego aqui perto”.
Pelas onze da manhã arranquei para ir visitar as Blue Mountains, a hora e meia da cidade. São umas montanhas com enormes escarpas e quedas de água no meio de uma floresta tropical. Fantásticas.
Parti de lá já pelas quatro da tarde e voltei a parar para almoçar num pub com música ao vivo mas estas eram duas vocalistas australianas à viola, acompanhadas por uma bateria e muito fracotas. Mas o pub era giro e sempre davam um bom ambiente.
No regresso não entrei em Sydney e contornei antes a cidade em direção à costa sul. Fui ficar num parque de campismo em Wollongong.

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