A maior parte
dela está ao abandono, com excelentes locais para se construírem bons hotéis
junto à praia mas com apenas alguns empreendimentos de casas de fraca qualidade
afastadas uns 200 metros da costa, enquanto esta é maioritariamente ocupada por
barracas de pescadores.
Perto de Kanung,
mais a sul, existem alguns poços de petróleo da Petronas, a empresa estatal.
Quando quis tirar uma fotografia a um deles apareceu logo um guarda numa
“scooter” a dizer que eu não podia ali estar, não percebi porquê.
Quando parei para
almoçar um homem que estava sentado na esplanada e tinha uma “scooter” maior,
de 400c.c., convidou-me para me sentar na mesa dele e ofereceu-me o almoço.
Contou-me que
costuma fazer uns passeios pela Malásia de moto, com um grupo de amigos, e
conhecia bem o lago onde eu tinha estado.
No fim perguntou-me
se não queria também jantar e combinámos encontrar-nos mais tarde. Fomos a um
restaurante de estrada excelente que ele conhecia e recomendou-me o trajeto que
devia seguir no dia seguinte, a caminho de Kuala Lampur, sem passar pela auto estrada.
Segui o conselho
do Nuaur e apanhei mais uma estrada linda, rodeada de vegetação e que passa
junto a outro lago, este natural mas menos impressionante que o primeiro.
Quando cheguei a
Kuala Lampur, pelas quatro e meia da tarde, instalei-me num Hotel a meia dúzia
de quilómetros do centro, para ser mais barato, e fui visitar as Torres
Petronas que são mais impressionantes ao vivo que em fotografia.
Com uma altura
enorme e mais de 80 andares, que não quis explorar, têm na parte de baixo um
centro comercial fantástico, com as melhores lojas italianas e francesas, para
além das habituais Zaras e outras que tais.
Quando regressava
ao Hotel vi um grande aglomerado de motos, a maioria Harleys, junto ao Hard
Rock Café e decidi lá parar para jantar. Como ainda não havia mesa sentei-me no
bar e beber uma Guiness.
Ao meu lado
direito estava uma miúda Indiana linda a beber um enorme cocktail azul e do
lado esquerdo um Americano extrovertido dos seus quarenta anos. Estava à
conversa com a rapariga quando me chamaram para a mesa. Vivia no Dubai com os
pais e estava ali a passar férias sozinha. Como ela, sendo Indhu, não podia comer
carne de vaca, apresentei-lhe o Americano, para a entreter enquanto eu jantava.
Quando voltei estavam animadíssimos e juntei à conversa um miúdo indiano que
estava ao lado e cuja família vive na Malásia. Divertimo-nos imenso os quatro
enquanto bebíamos mais umas cervejas e a miúda uma série de copázios do que
parecia alcool etílico com gelo e limão e que a faziam falar cada vez mais alto
e rir que nem uma perdida.
A meio da noite
perguntei ao Indiano que ali vivia porque teriam umas bandeirolas penduradas no
bar a dizer motogp e só então soube que as corridas eram esse fim de semana, no
circuito de Sepang, a 40 Km de Kuala Lampur.
Despedimo-nos
pela uma e meia da manhã, todos muito alegres, comigo a tentar montar o namoro
entre aquela rapariga linda e o simpático Indiano.
Na manhã
seguinte, mal acordei, arranquei para o circuito.
Muito bom!
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Bjs, Ana
Obrigado, Ana
ResponderEliminarBeijinhos