Quando cheguei a Adelaide fui direito a um concessionário Honda, onde
precisava de deixar a moto para a encaixotarem e poder ser embarcada para o
Japão, onde vou a seguir. Só à porta do concessionário, ao estranhar estar
fechado, constatei que era Sábado. Não poderia tratar também de contactar uma
companhia de navegação para tratar do transporte e o meu avião de regresso a
Portugal era na terça, embora também ainda não soubesse se teria que o ir apanhar
a Darwin, de onde partia a viagem de regresso que tinha comprado desde Lisboa,
pois a agencia dizia-me que, faltando ao primeiro voo as outras ligações seriam
automaticamente canceladas.
No Domingo de manhã fui ter ao campo de corridas de cavalos de Adelaide,
local de encontro da concentração de motos.
Fiquei impressionado com as milhares de motos que apareceram.
Arrancámos pelas onze horas e, ao longo dos sessenta quilómetros fomos
saudados por muita gente na borda da estrada. Fazem esta concentração todos os
anos para recolher presentes de Natal para crianças deficientes e tem sido um
grande sucesso.
Na exposição de motos, já no local da concentração, estava a tirar
fotografias quando me bateram nas costas. Era o meu amigo da cidade antiga que
tinha vindo com a mulher. Convidou-me para ir ao bar beber uma cerveja e por lá
ficamos à conversa durante duas horas. Quando saímos já a maioria das tascas
tinha fechado, os stands recolhiam as motos e grande parte dos motociclistas
tinha arrancado de volta. Eram duas e meia da tarde. Ainda consegui que me vendessem
um hamburger, despedi-me do meu amigo e voltei para Adelaide a tempo de passar
no aeroporto onde consegui resolver o problema do meu bilhete. No dia seguinte tratei
de acordar tudo com o concessionário e uma companhia de navegação.
Na terça feira de manhã ainda fui visitar o principal museu da cidade,
almocei pelo centro e, da parte da tarde, deixei a moto no concessionário para
ser embalada e segui para o aeroporto de táxi.
Gostei imenso da Austrália, não só pelo ambiente descontraído em que vive a
grande maioria da população como pela extraordinária natureza paisagística e
fauna animal. Um país que tem a quantidade certa de população nas suas costas e
espaço para que quase todos possam viver em casas e não prédios, milhares delas
com uma situação fabulosa sobre a costa ou abundantes rios.
O único inconveniente acaba por ser um custo de vida demasiado alto para
quem visita e não ganha ali o seu dinheiro.
A próxima etapa será o Japão e Estados Unidos.
Muito obrigado por nos ter levado à pendura por esta etapa australiana, foi fascinante. Cá ficaremos à espera das próximas aventuras. Pergunta sacramental: para quando o regresso? Um abraço!
ResponderEliminarObrigado, Gonçalo. Regresso em Julho, quando for verão no Japão. Abraço
EliminarObrigado Francisco, por me ter mostrado a Austrália. Fantásticas crônicas !!! Que venha o Japão e o EUA, rapidamente !!! Um abraço
ResponderEliminarObrigado, Joaquim. Abraço
EliminarFrancisco, parabéns pela fantástica viagem e pelos relatos que aqui nos deixa e os quais acompanho desde o 1º dia.
ResponderEliminarUma questão: E que tal a sua companheira de viagem? Segundo parece, tem-se portado bem... É mesmo assim? Quantos quilómetros já leva?
Sou o feliz proprietário de uma CT e gostava de saber a sua opinião.
Um abraço e fico a aguardar ansiosamente por Julho.
Olá, estive ausente aqui do Blog desde o final do ano mas agora li tudo de uma só vez. Gostei muito! E está um verdadeiro campista. Temos de ir beber um cafezinho. Bom regresso. Ana
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